ORGANIZAÇÃO DE UMA UNIDADE DA DOR
INTRODUÇÃO
Na actualidade todos os profissionais
de saúde temos noção de que existem várias unidades de tratamento da DOR.
E stas unidades de dor estenderam-se não só ao tratamento da dor pós operatória,
mas também ao tratamento da dor aguda de origem médica como a pancreatite,
traumatismos torácicos, isquemia do pé diabético, etc.…bem como a áreas como a
analgesia em obstetrícia e em unidades de tratamento dor.
Actualmente a Dor é o 5º sinal vital após a elaboração da Circular Normativa da Direcção-Geral de Saúde nº 09/DGCG de 14/06/2003, que equipara a Dor a 5º Sinal Vital; e deve ser avaliada pelo profissional de saúde. A sua avaliação
deve ser realizada aos níveis da saúde primária, secundária e terciária.
Abaixo ficam os sites com:
1º - Circular normativa da Direcção Geral de Saúde, sobre o programa Nacional de Controlo da Dor, de 18/06/2008
2º - Circular normativa da Direcção Geral da Saúde, sobre a Dor como 5º sinal vital. Registo sistemático da intensidade da Dor de 14/06/2003
PREPARAÇÃO
DE PROTOCOLOS
O campo de acção da anestesiologia transcendeu o acto cirúrgico propriamente dito, e passou a englobar também os períodos pré e pós operatórios, evitando o limiar da DOR no utente, assim actualmente no nosso País têm-se criado unidades da dor, que dão uma resposta objectiva, num curto espaço de tempo, aos utentes com dor. Foram as circunstâncias e talvez a sorte que me fizeram estar a trabalhar no serviço de angiologia e cirurgia vascular quando foi aberta a primeira unidade da dor em Portugal, direccionada para pacientes vasculares.
Reportório do início do projecto da Implementação de uma Unidade da Dor Vascular em Portugal, até à sua concretização:
http://repositorio.chlc.min-saude.pt/bitstream/10400.17/313/1/RPCCTV%202006%2089.pdf
Reportório do início do projecto da Implementação de uma Unidade da Dor Vascular em Portugal, até à sua concretização:
http://repositorio.chlc.min-saude.pt/bitstream/10400.17/313/1/RPCCTV%202006%2089.pdf
As unidades de terapêutica da dor
aguda surgem como resposta a uma necessidade de aliviar a dor no pós-operatório
imediato.
O Dr. L. B. Ready em Seattle,
Washington em 1988, difundiu na literatura um artigo, na revista
“Anesthesiology”. Desde essa altura e com o apoio e trabalho de equipa entre
médicos (as) anestesiologistas e enfermeiras, que se tornaram a nível mundial
em enfermeiras (os) especialistas em anestesiologia. E deste modo nasceram
diferentes modelos organizacionais.
Abaixo ficam os sites com:
1º - Circular normativa da Direcção Geral de Saúde, sobre o programa Nacional de Controlo da Dor, de 18/06/2008
REQUESITOS NECESSÁRIOS PARA O FUNCIONAMENTO DESTAS UNIDADES
Devem adaptar-se aos diferentes tipos de intervenções cirúrgicas que se
realizarem em unidades hospitalares e à dor esperada face p.e. a um, é certo
que cada ser HUMANO é único na sua condição de ser Biopsicossocial
transcultural e espiritual, mas a base é ter protocolos segundo a intervenção
médico cirúrgica realizada, de modo a uniformizar, normalizar e promover
uma resposta rápida e eficiente face á situação de DOR.
PROTOCOLOS ANALGÉSICOS
Cada hospital deve ter os seus protocolos tendo em conta os seus meios tecnológicos e recursos humanos de que dispõe.
Devem ser baseados na analgesia multimodal e escala analgésica da OMS.
Pré-operatório
- Informação ao paciente
- Conhecer as características do paciente e a cirurgia a realizar
- Tomar decisões de modo a evitar a hiperalgesia
Intraoperatório
- O anestesista opta pela técnica anestésica mais idónea e valoriza as necessidades analgésicas, adiantando-se á agressão da técnica cirúrgica, sempre em colaboração com o enfermeiro anestesista
- O cirurgião opta pela técnica menos agressiva possível para o utente
Pós-operatório
- Na UCPA (unidade de cuidados pós anestésicos), sala de reanimação, UCI, ou UCIP se é necessário analgesia adequada e de manutenção, de modo a que o paciente não atinja o limiar da dor.
PROTOCOLOS ANALGÉSICOS
Cada hospital deve ter os seus protocolos tendo em conta os seus meios tecnológicos e recursos humanos de que dispõe.
Devem ser baseados na analgesia multimodal e escala analgésica da OMS.
Pré-operatório
- Informação ao paciente
- Conhecer as características do paciente e a cirurgia a realizar
- Tomar decisões de modo a evitar a hiperalgesia
Intraoperatório
- O anestesista opta pela técnica anestésica mais idónea e valoriza as necessidades analgésicas, adiantando-se á agressão da técnica cirúrgica, sempre em colaboração com o enfermeiro anestesista
- O cirurgião opta pela técnica menos agressiva possível para o utente
Pós-operatório
- Na UCPA (unidade de cuidados pós anestésicos), sala de reanimação, UCI, ou UCIP se é necessário analgesia adequada e de manutenção, de modo a que o paciente não atinja o limiar da dor.
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